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Reflexão sobre Teologia

Neste dia de Natal gostaria de compartilhar com vocês alguma coisa a respeito da Teologia Cristã Protestante. Pois Teologia no seu sentido mais puro é “assunto a respeito de Deus”. Fato é que todas as pessoas em todo lugar, em qualquer época, tem sua teologia, quer reconheçam isso quer não. Não é meu objetivo aqui, esclarecer neste dia de Natal, se Jesus nasceu ou não nessa mesma época, ou o que significam os símbolos e datas que vieram a estar ligadas ao Natal. Quem sabe faço isso em outro momento. Meu objetivo aqui é incentivá-los a terem uma fé racional, que sabe os fundamentos bíblicos e históricos que professam. Não tenciono ser exaustivo nesse pequeno escopo, mas quem sabe, contribuir um pouco para que nossa geração esteja mais bem informada a respeito da fé e da história da Teologia da Cristandade. A primeira coisa a dizer é que o surgimento Histórico da Teologia não foi especulativo ou porque não tinham mais o que fazer . A teologia surgiu por uma necessidade de defen

Sola Scriptura: Passando pelo crivo da Palavra de Deus

O apóstolo Paulo diz que toda Escritura tem a função de ensinar, repreender, corrigir e educar os eleitos de Deus. Essa foi a grande redescoberta de Jerônimo Savonarola, dos Valdenses, dos reformadores e precisa ser a nossa redescoberta novamente. Pois o Evangelho pregado hoje está eivado de misticismo. O Evangelho de hoje está adulterado, mercadejado. Algumas provas cabais que o evangelho pregado atualmente está eivado: 1.       Cada um pensa o que quer Quando a Escritura diz que na Igreja Primitiva era uma só a mente dos discípulos. Todos tinham a mesma forma de pensar. Quando a Escritura diz: “Todos tenham o mesmo sentimento, tenham um mesmo parecer”. Isso se deve em parte as Escolas de Interpretação de Alexandria e Antioquia. A escola Alexandrina interpretava as Escrituras alegoricamente, já a Escola Antioquena interpretava histórico-gramaticalmente.  Cada método de interpretação trouxe um entendimento diferente das mesmas passagens bíblicas, gerando assim confli

O Cânon do Antigo Testamento

O Cânon do Antigo Testamento Divisão Tríplice: 1.        Lei, Profetas e Escritos – Lucas 24:44 Elias, levita, escrevendo em 1588, fala da crença que o povo tinha, dizendo: “No tempo de Esdras os 24 livros ainda não estavam unidos em um volume. Esdras e seus associados fizeram deles um volume dividido em três partes, a lei, os profetas e a hagiógrafa.” Esta tradição contém verdades. Se pode ser aceita em todos os seus particulares, isso depende de determinar a data em que certo, livros foram escritos, tais como Neemias e Crônicas. Há três traduções universalmente reconhecidas do Cânon do Antigo Testamento e cada qual segue um arranjo e coleção de livros diferentes. O Texto Grego (LXX) A Vulgata (Latina) O Texto Massorético (TM) O texto Grego segue um arranjo temático e tem catorze livros e adições que não constam no TM, que posteriormente foram reconhecidos como Apócrifos. Divide o texto em quatro pilares: 1) Lei; 2) História; 3) Poesia 4) Proféticos.

Sermõezinhos geram Cristãezinhos

John Stott já dizia "Sermõezinhos produzem cristãezinhos"; essa é a verdade que se vê na maioria das denominações hoje: pregadores rasos entregando mensagens rasas, consequentemente gerando um povo raso. Gerando pessoas desqualificadas para suportar a pressão, as tentações, as provações, as turbulências que vem inevitavelmente. Pregamos muito sobre prosperidade, cura, unção, restituição, conquista e nada disso é errado, desde que não ocupe todo o tempo, desde que não esgote todo o esforço. É necessário que preguemos também sobre o sofrimento, sobre a tribulação, sobre as tentações, pois são assuntos igualmente bíblicos. Temos o mau costume de enfatizar um tema em detrimento de outro. Precisamos pregar 'todo o conselho de Deus' que inclui o sofrimento.  "O maior inimigo do cristianismo não é o anticristianismo, mas o 'subcristianismo'" (Stanley Jones). O nosso maior problema não são as heresias, o nosso maior problema é a nossa negligência em preparar

A formação do Cânon do Novo Testamento

A formação do Cânon do Novo Testamento Definição do Termo: O termo foi usado pela primeira vez por Quintiliano para designar a biblioteca de obras clássicas, nos parâmetros da escola de Alexandria. O termo só passou a ter conotação teológica no terceiro século com Orígenes. Cânon – “Vara de Medir”, por conseguinte, regra ou padrão de fé, ou seja,  livros divinamente inspirados por Deus. Formação do Cânon: Os escritos do Novo Testamento foram concluídos pouco depois do inicio do 2º século, entretanto, a formação do Novo Testamento com os livros que o compõem, como Cânon, não foi imediata. Não é possível determinar a data exata do reconhecimento completo do Novo Testamento, tal como o usamos atualmente, mas sabe-se que não aconteceu antes do ano 300. Os concílios que se realizavam, de quando em quando, não escolheram os livros para a formação do Cânon, apenas ratificaram as escolhas já feitas pelas Igrejas. Não devemos imaginar que o processo de definição do Can

Deus não tem a obrigação de realizar seus sonhos!

*  As citações foram todas retiradas da N.V.I (Nova Versão Internacional – Sociedade Bíblica Internacional) salvo indicações ao contrário. * Nota: Texto longo, e cheio de Citações Bíblicas Foram-se os meus dias, os meus planos fracassaram, como também os desejos do meu coração.  (Jó 17:11) O que é um Sonho? O Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa 3.0 define sonho como “ ato ou efeito de sonhar; conjunto de imagens, de pensamentos ou de fantasias que se apresentam à mente durante o sono; seqüências de idéias soltas e incoerentes, às quais o espírito se entrega, devaneio, fantasia; plano ou desejo absurdo, sem fundamento, fantasia, utopia; desejo vivo e constante, anseio; coisa ou pessoa muito bonita, visão; idéia ou ideal dominante que alguém ou um grupo busca com interesse ou paixão”. A Bíblia hora nenhuma mostra que Deus é obrigado a cumprir nossos sonhos, nossos desejos vivos, nossas metas, nossos devaneios, nossas fantasias, isso é resultado de um

As antigas doutrinas da Graça

AS ANTIGAS DOUTRINAS DA GRAÇA As antigas Doutrinas da Graça são a síntese da doutrina dos reformadores As antigas doutrinas da graça são a síntese da doutrina dos reformadores, as quais, por sua vez, consistem na redescoberta da pregação apostólica. As confissões de fé das Igrejas Luterana, Reformada, Presbiteriana, Anglicana Congregacional e Batista, professam em suas confissões de fé originais, as antigas doutrinas da Graça. O termo Calvinismo é usado para identificar as antigas doutrinas da Graça, mas esse termo não é muito apropriado, não porque não corresponda às doutrinas ensinadas por João Calvino o reformador francês, mas porque, na realidade essas doutrinas não são subscritas apenas por Ele.  As antigas doutrinas da Graça foram ensinadas pelo Senhor Jesus, por seus apóstolos, por Agostinho, por Lutero, por Calvino, por Tyndale, por Latimer, Por João Knox, por Parkins, por Rutherford, por João Bunyan, por Owen, por Mathew Henry, Jonathas Edwards, George Whitefi

Por que eu não recebo o que peço?

Por que eu não recebo o que peço? – Tiago 4:3 “Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres.” 1. O que pedimos é inútil, destrutivo, nocivo, desprezível e vai nos ferir; Tudo o que é útil, construtivo, geralmente: • Traz conhecimento e doutrina – 1 Co. 14:6; • Exige trabalho e destina-se a repartir aos outros – Ef. 4:28,29 • Está respaldado pela Palavra de Deus – 2 Tm. 3:16 2. Pedimos de maneira errada; Há uma maneira correta de se pedir as coisas: • Devemos pedir ao Pai em nome de Jesus – Jo. 16:23,24 • Devemos pedir com fé – Mt. 21:22 • O que pedimos deve ser para glorificar a Deus – Jo. 14:13 3. O que pedimos, geralmente é para saciar nossos desejos pecaminosos; Esses prazeres pecaminosos: • Sufocam a Palavra – Lc. 8:14 • Produzem morte espiritual – 1 Tm 5:6 • Concorrem com Deus em nossas vidas – Tt. 3:3