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Mostrando postagens de 2015

Então é natal?!

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              E O VERBO SE FEZ CARNE (JOÃO 1:14a) Desde os tempos mais remotos, a cristandade celebra no dia 25 de dezembro, o nascimento de Jesus Cristo. Há aqueles que se opõem a essa data e há aqueles que reconhecem-na como um bom momento para celebrar com a família, amigos, o nascimento do Filho de Deus. Somos da opinião de que o natal deva mesmo ser comemorado. Hoje, entretanto, queremos enfatizar uma única coisa: A Encarnação. O natal é bom para se evidenciar que o Filho de Deus se tornou um ser humano completo (com exceção do pecado), como você e eu. A Encarnação foi completa, plena; Gregório de Nissa, pai da igreja, escreveu: "Aquilo que ele não assumiu, ele não curou". Atanásio, outro pai da igreja, escreveu: "O Filho de Deus se tornou o que somos, para que nos tornássemos o que ele é".  Desde os tempos apostólicos, houveram  pessoas que negaram a encarnação do verbo. Os adeptos do docetismo, por exemplo, afirmavam que o corpo de Jesus era &
                           ANSIEDADE “ Não ajunteis tesouros na terra, onde traça e ferrugem tudo consomem, e onde ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. (...) Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam,  nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? E qual de vós poderá, com todo os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo como eles crescem; não trabalham nem fiam; E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu

Pitacos sobre Dúvida

PITACOS SOBRE A DÚVIDA PARA OS CRISTÃOS “Eu creio, ajuda-me na minha incredulidade” (Marcos 9:24) Nossa fé busca compreensão constantemente. Santo Anselmo disse que nossa fé é aquela que busca entendimento; ele disse: “Não compreendo para crer, creio para compreender”. Deus nos dotou de inteligência e entendimento e, espera que os usemos adequadamente para o seu Reino. O uso adequado da razão passa por análise de dúvidas legítimas e a procura de respostas, igualmente legítimas. Nessa busca por respostas legítimas devemos entender que alguns de nós, sempre terão questões sem respostas. A questão crucial, no entanto, é aprender a lidar vitoriosamente com a dúvida. A figura com o que a Bíblia apresenta a dúvida é bastante esclarecedora. Mcgrath, em seu livro “ Como lidar com a dúvida ” (págs. 55-60), nos diz que O Novo Testamento não usa só uma palavra para designar a dúvida. (...) O Novo Testamento usa quatro imagens principais e, cada uma trata de um ângulo do conceito de dúvid

ACASO VERSUS DESÍGNIO DIVINO

 Os judeus, ao contrário dos seus vizinhos pagãos, não acreditavam em sorte, azar, acaso, acidente ou contingências. Eram os filisteus e não os israelitas que afirmavam que as coisas poderiam acontecer ao acaso (1Sm. 6:9). Para os judeus, Deus traçara planos para as nações e homens e o cumprimento desses planos era inevitável. Os propósitos divinos não poderiam ser frutados por homem nenhum (Jó 42:2; Pv. 19:21; Is. 14:27; 43:13; 46:10-11). Os autores do Antigo Testamento sempre descreveram eventos aparentemente fortuitos como meios pelos quais Deus realizou seu propósito. Assim, o amalequita que vageava ao acaso no monte Gilboa foi aquele que encontrou e matou o agonizante Saul , cumprindo, assim, a determinação do Senhor de castigar o rei por ter consultado a médium (2Sm. 1:6-10; 1Cr. 10:13). Ao encontrar casualmente um leão, o homem de Deus foi atacado pelo animal e morreu, e a profecia lançada contra ele foi cumprida (1Rs 13:21-24). O arqueiro que atirou sua flecha ao acaso acabo

A catolicidade da Igreja

O Credo Niceno-Constantinopolitano afirma: “Creio na Igreja. Una, Santa, Católica, Apostólica.” Um credo é um resumo dos artigos essenciais da cristandade. O credo Niceno-Constantinopolitano surgiu em 381 AD para dirimir disputas acerca da Deidade do Espírito Santo entre os cristãos da época. Esse credo nos apresenta quatro sinais ou marcas da verdadeira Igreja e são eles: 1- Unicidade ou Unidade; 2- Santidade; 3- Apostolicidade; 4- Catolicidade. Cada um destes apresenta-nos uma verdade acerca do Corpo Místico de Cristo – A Igreja. Por hora, detenhamo-nos no sinal da Catolicidade.   Muitos Protestantes certamente estranharão o fato que a Igreja Protestante é, acima de tudo, Católica. Essa ligeira confusão se dá devido à má compreensão do termo ‘católico’. Este termo é uma transliteração do grego e significa simplesmente Universal. Essa expressão aparece no vocabulário cristão desde 450 AD. Por ‘católica’, queremos dizer que a igreja é ‘universal no tempo e no espaço’
A extinção da fé: Previna-se E porque a iniquidade terá crescido, o amor de muitos será extinto ." (Mt. 24:12 - tradução pessoal) Introdução:  O que será que significam essas palavras de Jesus? Aplica-se elas aos eleitos? O que podemos aprender com elas? A seguir, esboçaremos algumas ideias do ensinamento por trás dessa passagem. O ensinamento dessa passagem é que: I – Há um crescimento contínuo e crescente da Iniquidade em todo tempo O Novo Testamento foi escrito em grego e, no grego, há três vozes: ativa, média, passiva. O termo  terá crescido  ( multiplicar  nas versões convencionais) está no futuro passivo indicando a ideia de que a ação é contínua, ainda em progresso. Isso significa que a cada geração que passa o pecado só tende a crescer até atingir seu ápice no retorno de Cristo. Por essa razão, Jesus adverte seus discípulos com a pergunta: “Quando o Filho do Homem vier, achará fé na terra”? [Lc. 18:8b]. II – O esfriamento da fé vem de fora, não é algo

A 'Marca da Besta'!?

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Escatologia - A doutrina das últimas coisas Bom, novamente trataremos um pouco da doutrina das últimas coisas neste blog, a razão disto é que eu vejo muita perturbação entre as pessoas sob a tal 'marca da besta', o tal chip de que tanto se fala. Por isso, resolvi expor minha opinião, que acredito ser coerentemente bíblica e o farei de modo sucinto. Colocarei de imediato minha opinião e em seguida explanarei o motivo porque acredito ser ela a que melhor se coaduna com a Escritura. Vamos lá: I . A Marca da Besta, no Apocalipse, não parece ser algo visível; Ao contrário de algo visível, deveríamos esperar que seja a submissão à um espírito maligno . Assim como a marca dos selados de Deus ( Ap. 7:3; 9:4; 14:1-2 ) não é visível, mas trata-se do cristãos submeterem-se ao Espírito Santo ( 2 Co. 1:22; Ef. 1:13; 4:30 ), assim também, muito provavelmente, a marca da besta se caracterizará por uma operação de obediência ao espírito do anticristo que já está operante

O que é e por que estudar a doutrina da Providência Divina?

Nesse presente artigo, busco incentivar o estudo da Providência por quatro motivos básicos, como expostos no Catecismo de Heidelberg. Discorro também sobre o que significa a ideia bíblico-teológica da Providência, como ela se manifesta e o que nos ensina. O título Providência na literatura clássica: Os escritores clássicos empregam o vocábulo grego “ pronoia ” ( πρόνοια ) a respeito da Providência de Deus, embora nenhum termo isolado, no hebraico ou grego bíblicos, transmita completa e satisfatoriamente a ideia Bíblico-Teológica que temos da Providência. O termo πρόνοια ocorre no Novo Testamento em duas passagens: Atos 24:2 e Romanos 13:14 , mas nunca, o termo está ligado a uma ação divina, e sim, humana. Já a palavra portuguesa “Providência” vem do Latim “Providentia”, etimologicamente significa “ ver antes”, “ver de antemão” , adquirindo posteriormente o usual significado Teológico. A ideia Bíblico-Teológica da Providência: A Providência é normalmente definida na Teolog