Panorama Bíblico - Livros Poéticos: SALMOS - Marcos Júnior

SALMOS



Título do livro

O livro em hebraico se chama seper tehilim, isto é, livro dos louvores (תְּהִלִּים סֵפֶר). Esse título é derivado da palavra hebraica que é comumente traduzida por Aleluia (תְּהִלִּים). Quando os judeus alexandrinos traduziram o Antigo Testamento, optaram por usar o termo Psalmoz, cujo significado é “tanger”, “cânticos piedosos”. Daí tem-se dito que o termo Salmo quer dizer oração cantada e acompanhada com instrumentos musicais (nem todos acreditam assim, antes, defendem o uso da voz da congregação conforme Hebreus assinala). Este termo grego é usado dos Salmos em Lucas 20:42; 24:44 e Atos 1:20. É o livro mais citado no Novo Testamento.

A opus Magnum de Charles Spurgeon foi um comentário deste livro intitulado tesouros de Davi. Ao finalizar tal obra, Spurgeon comentou:

“Mística tristeza pesa em meu espírito ao completar o 'Tesouro de Davi' visto que jamais encontrarei na terra repertório mais rico, embora tenha aberto para mim todo o palácio da Revelação. Abençoados têm sido os dias dispendidos em meditar, prantear, esperar, crer e exultar com Davi. Posso esperar usufruir dias mais alegres aquém da porta dourada? O livro dos Salmos nos instruiu, tanto no uso das asas como no uso das palavras. ele nos prepara tanto para voar como para cantar”.

Autoria do livro

O livro dos Salmos é uma coletânea de, pelo menos, seis autores. 

Os títulos dos salmos creditam a Davi 73 deles e o Novo Testamento confirma dois de sua autoria (Sl 2; At. 4:25; Sl 95; Hb. 4:7). Asafe foi autor de, pelo menos, 12 deles (Sl 50, 73-83). Os filhos de Corá escreveram pelo menos 11 deles (Sl. 42; 44-49; 84; 85-87;88). Salomão escreveu 2 deles (Sl. 72 e 127). Etã escreveu o Sl. 89. Moisés escreveu o Sl 90-91.  Melquisedeque escreveu o Sl 110. Adão escreveu o Sl 139, segundo a tradição judaica. Jedutum escreveu o Sl 39, 62,77. Jeremias escreveu o Sl 112; Ezequiel o Sl 126. Ageu e Zacarias escreveram os Sl 137, 146-149 conforme tradição encontrada na versão dos Setenta (Septuaginta – LXX).

Perspectivas históricas sobre a interpretação dos salmos[1]

Desde cedo na tradição judaica via-se a interpretação escatológica-messiânica. A fraqueza dessa interpretação reside no fato de que nos salmos falta a ausência da terminologia “naquele dia” ou algo semelhante tão comum nos escritos proféticos de Israel.

No século 19, se impôs a interpretação histórica. Uma tentativa de interpretar os salmos a partir da suposta época do surgimento. A fraqueza desse argumento é que dificilmente o salmo se dará a conhecer no local histórico específico, pois usa como vimos muitas vezes a linguagem figurada. De tal forma que um salmo pode ser usado para expressar certo sentimento em várias gerações.

Outros pensadores desenvolveram o que é chamado de interpretação histórica-cultual. Essa visão compreende os salmos como a hinódia do culto. Partindo de uma prerrogativa como essa juntamente com o nome do livro em grego, alguns tem defendido a Salmodia Exclusiva.

A interpretação estilístico-literária busca ver em cada salmo uma obra de arte singular, uma unidade em termos lingüístico-estruturais. Ou seja, o que tem mais valor no salmo é a linguagem e a estrutura.

A interpretação na perspectiva da história da tradição mostra bons resultados em relação ao Pentateuco, ao explicar o texto a partir de sua formação gradativa no decorrer da história.

CINCO LIVROS EM UM[2]

Até o aparecimento da versão Revista e Atualizada da SBB, o estudante brasileiro ignorava, de modo geral, o fato de que o livro dos Salmos é, de fato, uma coleção de cinco livros. Conforme pode ser verificado, esses livros são os seguintes:

Livros
Salmos contidos
Livro I:
Salmos 1–41
Livro II:
Salmos 42–72
Livro III:
Salmos 73–89
Livro IV:
Salmos 90–106
Livro V:
Salmos 107–150

Cada um desses livros se encerra com uma doxologia, sendo que no caso do quinto livro todo um salmo (150) cumpre essa função, formando um grand finale para toda a coleção.

Essa divisão certamente já existia antes da formação da Septuaginta (c. 200 a.C.), pois esta já contém as doxologias ao final dos quatro primeiros livros.

A tradução judia explica o formato do livro como um eco consciente do Pentateuco. Literatura judia do período talmúdico (entre 200 e 500 d.C.) afirma que “assim como Moisés deu a Israel os cinco livros da Lei, assim Davi deu cinco livros de salmos a Israel”.  Mais recentemente, o hebraísta Delitzsch disse: “O Saltério é também um pentateuco, o eco do Pentateuco mosaico, saído do coração de Israel. São os cinco livros que brotam da congregação para o Senhor, assim como a lei compreende os cinco livros oriundos do Senhor para a congregação”. O primeiro grupo, relacionado a Gênesis, tem muito a dizer sobre o homem. O segundo grupo, correspondente a Êxodo, tem muito a dizer sobre a libertação. O terceiro, relativo a Levítico, encontra,  nos salmos de Asafe, o destaque ao santuário. O quarto grupo, associado a Números e começando com o salmo 90, a oração de Moisés, ressalta a época em que a inquietação e a peregrinação hão de cessar no reino vindouro, quando as nações se inclinarão perante o Rei de Deus. O quinto grupo, correspondente a Deuteronômio, contém muita ação de graça pela fidelidade de Deus e salienta muito a palavra do Senhor, como, por exemplo, no mais longo dos salmos, que tem por tema a Palavra escrita do Senhor [3].

O Pentateuco de Israel para Deus
Livro
Autor
Correspondência
Livro 1
Davi
Gênesis
Livro 2
Davi
Êxodo
Livro 3
Asafe
Levítico
Livro 4
Anônimo
Números
Livro 5
Davi/Anônimo
Deuteronômio

TERMOS TÉCNICOS PARA DESIGNAR TIPOS DE SALMOS[4]

• Salmo

No hebraico מִזְמוֹר (mizmôr), ou seja, canção acompanhada pelo tangimento das cordas de um instrumento. 57 salmos têm esta designação. Psalmoz é uma palavra grega e não hebraica.

 • Cântico

No hebraico שִׁיר (šîr), ou seja, cântico ou canção. 12 salmos apresentam este título.

• Masquil

No hebraico מַשְׂכִּיל (masîl). A SBB traduz por “salmo didático”, mas a idéia mais provável é a de “poema para meditação”. 13 salmos são assim designados.

• Hino

No hebraico מִכְתָּם (mitām). o significado deste termo é incerto. De uma possível raiz hebraica que poderia significar “de ouro” ou “precioso”; de uma raiz acádia que poderia significar“escondido” ou “não publicado”; de uma raiz árabe que poderia significar “unção” ou “perdoar”. A tradução da SBB como “hino” é mera conjectura. O termo é encontrado no título de seis salmos.

•  Oração

No hebraico תְּפִלָּה (tep̄illâ). Encontrado em cinco salmos. É usado para descrever os salmos de Davi nos livros I & II (cf. Salmo 72:20). É também encontrado no sobrescrito de Sl 17, 86, 90, 102, 142 .

•  Louvor

No hebraico תְּהִלָּה (tehillâ). Usado no Salmo 145.

CLASSIFICAÇÃO DOS SALMOS[5]

Categoria
Quantidade de Salmos


Hinos de louvor
Trinta e Um (31)
Lamentos individuais
Cinquenta e cinco (55)
Lamentos coletivos
Vinte e sete (27)
Salmos reais
Dez (10)
Salmos didáticos
Vinte e três (23)

Data

A datação do livro é difícil, pois existem salmos pré-exílicos, exílicos e pós-exílicos. Em termos gerais, os eruditos datam o livro no ano 1.000 A.C. Expressam grandes verdades em estilo poético, calculado para atingir as cordas mais profundas do coração. Deveríamos aprender a lição que nos dão, de que o conhecimento intelectual não é o bastante, o coração também deve ser tocado pela graça redentora de Deus. Jonathan Edwards escreveu um excelentíssimo tratado sobre esse tema chamado “emoções religiosas”.

O livro é extremamente valioso para a Igreja ao longo dos anos, tal como o testemunho do bispo Ambrósio, pastor em Milão:

“Embora toda a Bíblia respire a graça de Deus, O Livro dos Salmos é mais doce que todos os outros. A história instrui, a lei ensina, a profecia anuncia, reprova e castiga e a moral persuade; mas no Livro dos Salmos temos o fruto de todas elas e uma espécie de remédio para a salvação dos homens” [6].

Epígrafes no Saltério[7]

Dos cento e cinquenta salmos apenas trinta e quatro não possui epigrafes.  Cento e cinquenta e dois têm títulos reduzidos. Catorze possui explicação de sua ligação histórica. Outros possuem epígrafes especiais que parecem ser com ligações musicais. Quatro dos títulos expressam o propósito do salmo. Por fim, há os cânticos dos degraus.  Essas epígrafes presentes no saltério são antiquíssimas, uma vez que a tradução grega do A.T. no séc. III aC apenas translitera alguns termos, pois os termos hebraicos se tornaram obscuros com o tempo. O Dr. J. Sidlow Baxter é de opinião que tais epígrafes faziam parte dos autógrafos do A.T. O significado de tais epígrafes é obscuro para nós também. O Dr. E. W. Bullinger disse certa feita: “Nenhum tema de estudo bíblico parece ser mais incapaz de solução”. O grande hebraísta Franz Delitzsch afirmou a respeito dos chamados “títulos” dos salmos: “A Septuaginta já os encontrou em existência e não os compreendeu. [...] A chave para o seu entendimento deve ter-se perdido muito cedo”. Comparando os salmos com o Salmo encontrando em Habacuque 3 e em Isaías 38:9-20,  a erudição moderna considera que a estrutura das epígrafes seja como segue:

• O sobrescrito
• O cântico ou salmo
• O subscrito

Sendo assim, Isaías 38:9-20 ficaria assim:

1) Sobrescrito – “Cântico de Ezequias, rei de Judá, depois de ter estado doente e se ter restabelecido...” (v.9);
2) O cântico em Si – Presentes nos vs. 10-20;
3) o subscrito: “... pelo que, tangendo os instrumentos de cordas, nós o louvaremos todos os dias de nossa vida na casa do SENHOR”. (v 20b)

O fato de que a LXX tratou todas as epígrafes como título deve-se ao fato de que no texto hebraico antigo não havia separação entre um salmo e outro, daí, os judeus consideraram alguns subscritos como títulos de outros salmos.

SALMOS IMPRECATÓRIOS: UM DESAFIO PARA O SEC. XXI?

Os salmos são apreciados por descrever as emoções que sentimos com maestria. O grande problema que enfrentamos ao ler os salmos que pedem vingança, isto é, os salmos imprecatórios é que nos é ordenado tanto no A.T quanto no N.T. a amar nossos inimigos, orar pelos que nos perseguem, abençoar e não maldizer. O que fazer com salmos assim?

C.S. Lewis escreveu em reflexões sobre os salmos : “Não podemos simplesmente perdoar os salmistas com o argumento que não eram cristãos e não sabiam que eram errado, pois no centro da lei judaica em Lv. 19:17,18 aparece a seguinte instrução ‘não guarde ódio no seu coração... Não se vingue... mas ame os outros como você ama a si mesmo. Se os judeus amaldiçoavam com maior intensidade que os pagãos, isto se deve, penso eu, ao menos em parte, ao fato de encararem  com maior seriedade essa questão do que certo e errado; eles estão irados não apenas porque foram injustiçados, mas porque há coisas que são detestáveis aos olhos de Deus”.[8]

Phillip Yancey declara: “Vejo nas maldições que aparecem nos salmos um importante modelo de como lidar com o mal e a injustiça. Eu não deveria reprimir a minha reação de horror e raiva diante do mal. Tampouco devemos tentar fazer justiça com as próprias mãos.  Ao contrário, devo apresentar essas emoções, com toda a franqueza diante de Deus. O salmistas expressam e dirigem a sua indignação a Deus e não aos inimigos.[9]” 

A Bíblia de Estudo Palavras-chave, editada pela CPAD (p. 596) declara que ‘a natureza da poesia hebraica é particularmente apropriada para expressar sentimentos intensos. Os salmos são profundamente pessoais por explorar todo o campo das emoções humanas’; isto tem a ver com os imprecatórios e o nosso desejo por justiça.

Os salmos imprecatórios são: 35; 58; 59; 69; 83; 109; 137. As passagens mais curtas são: 5:10; 6:10; 28:4; 31:17,18; 40:14,15; 41:10;  55:9,15;  70:2,3;  71:13;  79:6,12; 129:5-8; 140:9,10; 141:10; 149:7-9. A postura encontrada nos salmos imprecatórios é igualmente encontrada no Novo Testamento, como, por exemplo, nas palavras de Paulo: “Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe dará a paga segundo as suas obras” (2Tm 4:14)[10]; portanto, as imprecações não necessitam de severas reprovações.

O princípio hermenêutico da Primeira Menção que diz que a primeira ocorrência do texto esclarece as demais ocorrências é útil aqui também. A primeira menção dos salmos imprecatórios no Sl. 5:10 demonstra contra quem se dirige as imprecações diante de Deus: aos ímpios.  Declara-os culpados, ó Deus; caiam por seus próprios planos. Rejeita-os por causa de suas muitas transgressões, pois se rebelaram contra ti”. Essa imprecação é contra transgressores rebeldes, e é contra eles somente porque são o que são, como vemos na última oração: “... Pois se rebelaram contra ti”. Um exame cuidadoso de todas as passagens imprecatórias mostra que dois terços delas são especificamente contra malfeitores como tais; nas restantes, o mesmo motivo parece estar implícito. Embora estejamos longe de afirmar que esse fato por si só esclarece as passagens imprecatórias, destacamos seu valor ao pelo menos esclarecer sua motivação.
Um outro fato acerca dessas passagens imprecatórias a ser cuidadosamente ressaltado relaciona-se ao espírito em que foram escritas. Podemos perguntar: “Por que o salmista não mostrou um espírito bondoso para com aqueles que o maltratavam?”. A resposta é que elejá fizera isso, e dele fizeram mal uso. Aqui e ali nos salmos imprecatórios encontramos palavras como: “Pagam-me o mal pelo bem...” (35:12); “... tenho de restituir o que não furtei” (69:4); e “Pagaram-me o bem com o mal, o amor, com ódio” (109:5), salientando que as imprecações não contrariam o espírito do Novo Testamento, antes estabelece ainda mais a unidade entre Testamentos.

Os salmos imprecatórios tem caráter profético. O salmo 137 roga pela queda da Babilônia que aqui representa todos os inimigos de Deus; se abrirmos a Bíblia em Apocalipse 18:2,6 veremos o eco do salmo quando se lê: “caiu, caiu a grande Babilônia, Dai-lhe em retribuição como também ela retribuiu, pagai-lhe em dobro segundo as suas obras...”.

Em resumo: os salmos imprecatórios são bem fundados no motivo, no ponto de vista e no espírito. Expressam um senso moral inerente à natureza humana e não um desejo pessoal de vingança. O elemento profético sobrenatural neles presente sela-os como genuinamente inspirados. Existem também passagens perfeitamente equivalentes no Novo Testamento. Deduzimos, portanto, que as objeções a esses salmos nascem de suscetibilidades sentimentais da natureza humana, e não de raciocínio lógico. Mas toda vez que o sentimento discorda da lógica bem fundada, é errado e deve ser firmemente reprimido[11].

CRISTO NOS SALMOS[12]

Os textos de Cunrã, nos dias antes de Jesus, mostram que a tradição judaica já reconhecia nos Salmos um elemento profético. Esse elemento profético fala do Cristo de Deus: Jesus de Nazaré. Em Lc. 24:44, o próprio Senhor vê elementos que falam dele nos salmos. Em At. 2, Pedro cita palavras dos salmos como referindo-se ao Cristo.  Outros exemplos podem ser dados:

• Alguns salmos apresentam a figura de um rei, sacerdote e juiz que nunca se concretizou em nenhum dos reis de Israel (Sl. 2; 89; 110), os cristãos viram nelas menções à Jesus;

• O Salmo 22 é citado por Marcos (Mc 15:24), por João (Jo. 20:25) e o Salmo 69 é citado por Mateus (Mt. 27:34,38) como sendo cumpridos em Cristo Jesus;

•O salmo 2:7 é citado no batismo de Jesus (Mt.3:17), sua transfiguração (Mt. 17:5) e sua ressurreição (At. 13:33); O salmo 8:6 é aplicado à Jesus em Hebreus 2:6-10; O Salmo 16:10 é citado em Atos 2:27; 13:35; O Salmo 40:7-8 é citado em Hebreus 10:7; O salmo 110:4 é citado em Hebreus 7:17; O Salmo 118:22 é citado em Mt. 21:42 e outras passagens e o salmo 118:26 em Mt 21:9.







[1] SCHMIDT WERNER H. INTRODUÇÃO AO ANTIGO TESTAMENTO, 3ª EDIÇÃO, SÃO LEOPOLDO, RS, SINODAL, 2004, p. 288-289 adaptado.

[2] PINTO, Carlos Osvaldo Cardoso, Foco e desenvolvimento no Antigo Testamento / Carlos Osvaldo Cardoso Pinto – São Paulo : Hagnos, 2008, p. 321, adaptado.

[3] BAXTER Sidlow J, Examinai as Escrituras - Jó a Lamentações, trad. Neyd Siqueira, Ed. rev., São Paulo, Vida Nova, 1993, p. 95.

[4] PINTO, Carlos Osvaldo Cardoso, Foco e desenvolvimento no Antigo Testamento / Carlos Osvaldo Cardoso Pinto – São Paulo : Hagnos, 2008, p. 321, adaptado.

[5] ELLISEN, Stanley A. Conheça melhor o Antigo Testamento: Um guia com esboços e gráficos explicativos dos primeiros 39 livros da Bíblia; trad. Emma Ander de S. Lima, 2ª Ed. rev. E atual. São Paulo, Ed. Vida, 2007, pp 207-208 adaptado.

[6] APUD BAXTER Sidlow J, Examinai as Escrituras - Jó a Lamentações, trad. Neyd Siqueira, Ed. rev., São Paulo, Vida Nova, 1993, p. 93

[7] Ibid., p. 101ss (adaptado).

[8] APUD ALEXANDER, Pat e David, Manual Bíblico SBB trad. Lailah de Noronha, Barueri, SP, 2 ed. Revisada,  2010, p. 382.

[9] Ibid. (adaptado).

[10] BAXTER Sidlow J, Examinai as Escrituras - Jó a Lamentações, trad. Neyd Siqueira, Ed. rev., São Paulo, Vida Nova, 1993 p. 120-121

[11] BAXTER Sidlow J, Examinai as Escrituras - Jó a Lamentações, trad. Neyd Siqueira, Ed. rev., São Paulo, Vida Nova, 1993 p. 120-127 (adaptado).

[12] ALEXANDER, Pat e David, Manual Bíblico SBB trad. Lailah de Noronha, Barueri, SP, 2 ed. Revisada,  2010, p 388.

Comentários